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Europa com aumento de casos de Covid-19

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Euronews –

© Matt Dunham/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved –

A Europa foi a única região do mundo a registar um aumento de casos de Covid-19 na semana passada. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o aumento foi de 7%.

Reino Unido, Turquia e Rússia são responsáveis pela maioria dos casos. Países da Europa de Leste, como a Ucrânia, Letónia, Roménia e Bulgária têm registado grandes aumentos de novas infeções e número de mortes, justificados, em parte, com a fraca vacinação.

Na Polónia, o Governo advertiu que o país enfrenta uma explosão de casos do novo coronavírus e que pode ser necessário recorrer a ações drásticas depois de se registar mais de 5.000 novas infeções diárias, pela primeira vez desde maio.

No Reino Unido, incentiva-se à população que seja inoculada com as vacinas de reforço, enquanto surgem avisos de que os novos casos da doença poderão atingir os 100.000, por dia, este inverno.

“Não podemos ser complacentes quando a Covid-19 continua a ser uma ameaça tão potente”, diz o ministro britânico da Saúde. Sajid Javid afirma que o país está numa corrida “entre a vacina e o vírus. Embora se esteja à frente nessa corrida, a distância está a estreitar-se. Chegou-se tão longe, graças aos esforços de tantos, mas com o inverno pela frente, não se pode estragar tudo agora”.PausarCurrent Time 0:16/Duration 1:27Loaded: 75.95%Desmutar0HQSubtitlesTela CheiaEuropa com aumento de casos de Covid-19Clique para expandir

Para já, o Executivo liderado por Boris Johnson tem resistido à reintrodução de restrições. O mesmo não acontece, por exemplo, na República Checa que reintroduziu, por exemplo, a obrigatoriedade de usar máscaras nos locais de trabalho.

Em Portugal, regista-se também o aumento de novas infeções. No boletim da Direção-Geral da Saúde, divulgado na quarta-feira, o país registou um aumento de 927 novos casos do novo coronavírus, o número mais elevado desde 18 de setembro.

Nova onda de covid se alastrar no centro e leste europeu, sobretudo em regiões com menos vacinação

 Agência Lusa –

Uma nova onde de infecções por covid-19 esta ganhando terreno em toda a Europa, atingindo sobretudo os países com taxas de vacinação baixas, mas também os jovens, e obrigando os governos a reimpor restrições.

A situação é sentida com mais impacto no centro e leste europeu, onde os níveis de vacinação seguem o cenário russo e se mantêm baixos.

Naquela zona, a Ucrânia, a Letónia, a Roménia, a Bulgária, a República Checa, a Polónia, a Sérvia e a Croácia são os países onde o aumento das infeções está a pressionar mais os sistemas de saúde e a alarmar o resto da Europa.

Na terça-feira, a Ucrânia, onde apenas 16% da população está vacinada, registou um recorde de 538 mortes e 15.579 novos infetados em 24 horas.

Desde o início da pandemia, mais de 61.000 pessoas morreram oficialmente devido ao coronavírus na Ucrânia, pelo que o país, onde vivem 45 milhões de habitantes, é proporcionalmente um dos que mais mortes apresenta na Europa.

O Governo de Kiev decidiu, face à situação, voltar a adotar restrições em eventos públicos e salas de espetáculos.

Também a Letónia, um dos países com menor taxa de vacinação na União Europeia, decidiu voltar ao confinamento – durante cerca de um mês – e ao recolhimento obrigatório face ao agravamento do número de infeções por covid-19.

Na segunda-feira, o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da Letónia avançou que a taxa de incidência da doença no país é de 864 pessoas por cada 100.000 habitantes, constituindo atualmente uma das mais altas do mundo.

A Roménia, que até agora só conseguiu vacinar um terço dos seus 19 milhões de habitantes, apresenta atualmente a segunda taxa mais alta do mundo em termos de mortes por tamanho de população, registando 18 vítimas mortais por cada milhão de pessoas.

A baixa taxa de vacinação também está a afetar a Bulgária que, na terça-feira, registou quase 5000 novas infeções em 24 horas, o maior número desde março passado, enquanto 214 pessoas morreram de covid-19 num único dia.

A Bulgária continua no último lugar da lista de países da União Europeia em termos de população vacinada, com apenas 23,9% das pessoas com o esquema completo.

Por isso, o Governo admitiu estar a ponderar a introdução de novas restrições, como limitar o acesso a eventos desportivos, culturais e de lazer apenas a pessoas vacinadas, curadas ou com um teste de coronavírus negativo.

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