domingo, julho 21A NOTÍCIA QUE INTERESSA
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OPINIÃO

Cuidado! Pode não ser só incompetência.

Cuidado! Pode não ser só incompetência.

OPINIÃO
Dagoberto Lima Godoy -       Você pode estar perplexo com a situação atual, abismado diante da sucessão de medidas estapafúrdias do governo Lula na condução da economia nacional. Como interpretar tantos e tão evidentes erros, senão como produto da tremenda incompetência característica de regimes do tipo de “socialismo bolivariano” que Lula não se cansa de elogiar e apoiar, ele e seus comparsas do tal Foro de São Paulo. Mas será mesmo só incompetência e miopia ideológica?  Ou se trata, de fato, do desdobramento do projeto intentado pela esquerda durante o governo militar, cuja posta em prática segundo a receita trotkista de luta armada acabou naufragando diante da repressão aplicada na mesma moeda? O que se sabe agora é que, com a tão comemorada redemocratização e...
A lamentável marca Brasil

A lamentável marca Brasil

OPINIÃO
Alex Pipkin, PhD -       Confesso que o saudosismo tem o seu "lado negro", na medida em que exerce uma apreciação exagerada sobre as coisas do passado. No entanto, como era bom quando a nação verde-amarela era reconhecida, internacionalmente, por suas praias afrodisíacas, por suas belas canções, e pelo nosso glorioso futebol! A marca-país é o meio pelo qual uma nação se comunica, se diferencia e simboliza suas particularidades para o mundo. Gera-se um valor emocional, criando uma imagem que os consumidores têm do país como um todo. Marca é um ativo essencial para empresas, identificando seus produtos e serviços e, fundamentalmente, sua proposição de valor, ou seja, como uma organização cria e entrega uma solução diferenciada e melhor para resolver os problemas reais d...
Entenda por que o Brasil ainda não ganhou (e pode não ganhar) nenhum Prêmio Nobel

Entenda por que o Brasil ainda não ganhou (e pode não ganhar) nenhum Prêmio Nobel

OPINIÃO
Irapuan Costa Junior -        É impossível ganhar um Nobel com o saber subordinado à ideologia. Seguiremos passando vergonha frente a nossos vizinhos mais pobres e menos populosos A láurea mais cobiçada pela intelectualidade do mundo ainda é, sem dúvida, o Prêmio Nobel, da Real Academia de Ciências da Suécia e do Comitê Norueguês do Nobel, nas suas seis modalidades. O Nobel é atribuído anualmente, desde 1901, para os maiores destaques internacionais em cinco áreas: Física, Química, Literatura, Fisiologia ou Medicina e Paz. O Banco Central da Suécia atribui, desde 1968, um prêmio para Economia que ficou conhecido como um sexto Prêmio Nobel. A premiação é um destaque intelectual ao qual só se pode chegar com pendor, inteligência, muito estudo de boa qualid...
O governo Lula, de mal a pior.

O governo Lula, de mal a pior.

OPINIÃO
Percival Puggina -          Circunstâncias especialíssimas empurraram Lula à presidência. “Circunstâncias?”, se espantará o leitor. Pois é, circunstâncias, entre elas as facultadas pelo transtorno psicológico delirante com que alguns protegeram o próprio poder e pela saudade que outros sentiam do dinheiro e dos negócios que a Lava Jato lhes tomara. Tudo se passou num período de tempo – você haverá de lembrar – em que a liberdade de expressão e a democracia começaram a ficar engraçadinhas no Brasil. Havia, também, circunstâncias relacionadas a seus dois primeiros mandatos. Ao longo deles, Lula foi escolhido pela esquerda mundial para ser “o cara”, tipo laranja de amostra de um bem sucedido projeto de poder da extrema-esquerda que se apelida de ...
Sua Excelência “lacrou”?

Sua Excelência “lacrou”?

OPINIÃO
Percival Puggina - “Todos se recordam que bastava um cabo e um soldado para fechar o STF. O cabo, o soldado e o coronel estão todos presos e o STF aberto e funcionando” - A lacradora frase acima, que parece recortada de um diálogo de mesa de bar onde populares de posições antagônicas trocam farpas sobre a política nacional nestes tempos bicudos, foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal brasileiro, num evento sobre Inteligência Artificial.  O ministro foi buscar uma frase, dita há seis anos pelo deputado Eduardo Bolsonaro, para “se dar bem” com uma sentença lacradora.  Impossível não perceber nas manifestações e ações dele e de alguns colegas o desejo incontido de calçar chuteiras e entrar dando caneladas no jogo político. As palavr...
As inteligências artificiais vão acabar com o jornalismo?

As inteligências artificiais vão acabar com o jornalismo?

OPINIÃO
Por Jessica Mota - De tempos em tempos, quando uma nova tecnologia é criada, surge com ela uma pergunta apocalíptica para o jornalismo.Se a sua preocupação é com a possibilidade de uma máquina te substituir enquanto jornalista, fica tranquila. Isso não vai acontecer tão cedo. O seu cérebro, o seu corpo e a sua vivência são bem mais complexos e eficientes que um algoritmo.Existem cenários sombrios? Sim. Também existem muitos questionamentos sobre o impacto do uso das inteligências artificiais no ecossistema da informação e na própria democracia – o que inclui a própria Internet como a conhecemos e a já aguerrida batalha contra a desinformação. A newsletter Farol Jornalismo fez um ótimo apanhado sobre essas discussões nesta edição aqui (para os conteúdos em inglês, sugiro a tra...
Lei Maria da Penha é alterada para garantir sigilo de vítimas de violência doméstica nos processos judiciais

Lei Maria da Penha é alterada para garantir sigilo de vítimas de violência doméstica nos processos judiciais

OPINIÃO
Por Delegada Raquel Gallinati* - Foi sancionada a Lei n.º 14.857 de 2024, que altera a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006), com o objetivo de garantir o sigilo do nome das vítimas nos processos judiciais que envolvem crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. Esta alteração atende à necessidade do Brasil de se adaptar a uma nova realidade na proteção das vítimas, deixando de ser um exemplo negativo internacionalmente de impunidade. A medida também responde positivamente a uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil em novembro de 2021 pelo assassinato de Márcia Barbosa de Souza, ocorrido em 1998. Este foi o primeiro caso em que o Estado brasileiro foi condenado internacionalmente pelo crime de feminicídio. ...
A calamidade do assistencialismo

A calamidade do assistencialismo

OPINIÃO
Alex Pipkin, PhD -       O Brasil é uma nau desgovernada. Não há dúvidas, são os fatos objetivos. Singelo perceber, além de ter sido algo bastante previsível. O modelo do Estado grande, do suposto bem-estar social, do assistencialismo sem assistência, faz tempo, está falido. O atual desgoverno, perdulário e incompetente para prover o genuíno bem comum, mesmo com a “ideia fixa de arrecadar”, deve terminar 2024 com uma dívida pública bruta acima de 77% do PIB. Em síntese, as despesas governamentais - retoricamente em favor do povaréu - são maiores do que a arrecadação com tributos, contribuições e outras receitas. Apesar da calamidade fiscal tupiniquim, autoridades do atual desgoverno só pensam em gastar mais, negligenciando a vital disciplina fiscal, e demonstrando total despreocupaç...
Fake, mesmo, tem sido o Estado.

Fake, mesmo, tem sido o Estado.

OPINIÃO
Percival Puggina -          No dia 30 de abril, o Rio Grande já afundava sob as águas. Contavam-se mortos e desaparecidos quando o governador Eduardo Leite usou o Twitter para pedir ao presidente da República socorro da máquina federal: “Presidente Lula, por favor envie imediatamente todo o apoio aéreo possível para o RS. Precisamos resgatar já centenas de pessoas em dezenas de municípios que estão em situação de emergência pelas chuvas intensas já ocorridas e que vão continuar nos próximos dias". - O episódio, ocorrido há quase três semanas, tem o ineditismo que acompanha essa tragédia, tanto de modo negativo quanto positivo. O governador gaúcho usando o Twitter para atrair a atenção do presidente num desastre climático de tão tenebrosas p...
Brasil deve liderar alianças globais para Economia Verde

Brasil deve liderar alianças globais para Economia Verde

OPINIÃO
Desafios geopolíticos requerem abordagem estratégica para transição sustentável - Os marcos regulatórios globais para a economia verde estão sendo influenciados por mudanças geopolíticas, como tendências unilateralistas, protecionistas e nacionalistas, além de questões relacionadas ao consumidor, clima, biodiversidade e desflorestamento. Em um webinar promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), o embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), afirmou que o Brasil deve adotar uma postura estratégica e proativa para construir alianças internacionais em prol de uma economia sustentável. Segundo Azevêdo, durante o evento "ABAGTALKS – Agronegócio e Geopolítica: o papel do Brasil frente às novas regulamentações estrangeiras", rea...
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