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Prefeitura de Cuiabá: uma corrida contra o tempo

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Por Blogdovaldemir

Quinto dia de março e já tô começando a ficar de saco cheio dos frequentadores do Boteco da Alameda, imagina as pessoas, eles estão dizendo que o controle é saber usar em si mesmo os mecanismos de esvaziar o próprio saco cheio.

A única pessoa que gosta de ficar de saco cheio é o Papai Noel. E olha que ele não existe. É preciso aceitar que tem uns que precisam vencer sempre, outros só uma vez. Segue o fluxo!

Tem coisas que só acontecem aqui

Pelo jeito terei que concordar com o Boteco da Alameda: em Cuiabá, no qual o político transforma sua candidatura a Prefeitura de Cuiabá num cavalo de batalha. Sabe que seu projeto político foi para o beleléu, mas não abre mão da pose, levará o futuro da sigla para trás, retardando a escolha de um prefeitável alternativo.

Um pedaço da sigla diverge. E a divergência começa a transbordar. O mal dos partidos políticos é ter excesso de cabeça e coerência de miolos. Algumas siglas em Mato Grosso sofre dessa carência, mas com uma cabeça só.

A verdade é uma só: os partidos deveriam cuidar do seu plano B, sem excluir a hipótese de apoiar um candidato de outra legenda.

O derretimento de alguns pré-candidatos começa a trazer o drama da sigla à tona, logo, todas as divergências estarão boiando na superfície.

Só existe murmuração

É difícil encontrar um prefeito que não viva se queixando pelos cantos da crise, reclamando da falta de condições para administrar a cidade, jurando que anda com a corda no pescoço “etcetera e tal”.

Diante de tantas lamurias, é difícil entender, o que leva uma pessoa a gastar uma pequena fortuna para se eleger prefeito, arranjar sarna pra se coçar. Cuiabá pode ser um bom exemplo desse “altruísmo” de vários políticos que, faltando poucos meses para as eleições, brigam para serem candidatos e comandar a cadeira ocupada hoje por José Roberto Stopa, do Partido Verde (PV).

Talvez um estudo científico mostre que os interessados em comandar a prefeitura de todos os mato-grossenses, querem mesmo é usá-la como degrau para um salto mais alto, transformando o eleitorado em “moeda de troca” para as negociações políticas que farão quando 2026 estiver mais próximo.

Os problemas financeiros da Prefeitura de Cuiabá, quando muito, servirão de lastro para os inflamados discursos da campanha eleitoral 2024.

Uma corrida contra o tempo

De um lado, o atual governador, e líder máximo do União Brasil (UB), em Mato Grosso, Mauro Mendes Ferreira, com que seria hoje o maior cabo eleitoral para a Prefeitura de Cuiabá, com possibilidade de transferir 36% dos votos na Capital, além da máquina do Estado e o apoio da base do Agronegócio e do empresariado.

Do outro lado, um prefeito que termina o seu mandato com baixa popularidade, deixará saudade em pouca parte do povo cuiabano, foi afastado da Prefeitura de Cuiabá “NOVAMENTE” pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ/MT). Sua administração foi envolvida em 19 operações policiais e que sonha ainda com o Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT).

Novamente, após idas e vindas, vitórias e derrotas, e após um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ/MT), determinou “NOVAMENTE” o afastamento do Prefeito de CuiabáEmanuel Pinheiro (MDB), por 6 meses. A decisão do pedido de afastamento foi do desembargador Luiz Ferreira da Silva.

O caso, é o mesmo de decisões anteriores, Emanuel Pinheiro foi apontado como líder dos “desvios” e “esquemas” de corrupção na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá. E “NOVAMENTE”, o vice-prefeito José Roberto Stopa, do Partido Verde (PV), assume o comando da Capital por 6 meses.

No meio desses dois flancos, uma turma que luta para se viabilizar como uma terceira via, tentando convencer os cerca de 30% que não estão nem aí com candidato de Mauro Mendes nem com o candidato do prefeito cuiabano Nenel Pinheiro, de acordo com os levantamentos de intenção de voto.

São os possíveis candidatos a ocupar o centro político, todos tendo trabalhar com esse potencial de não eleitores dos primeiros colocados.

Como entrar nisso? É um sanduíche; muito difícil.

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