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IGP-DI tem alta de 0,45% em setembro com pressão de combustíveis e supera projeções

A expectativa em pesquisa da Reuters era de ganho de 0,31% –

Posto de combustíveis do DF vende gasolina com desconto no Dia de Liberdade de Impostos (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

SÃO PAULO (Reuters) – O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu mais do que o esperado em setembro, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, com os combustíveis pressionando tanto o produtor quanto o consumidor.

O IGP-DI avançou 0,45% no mês passado, acelerando ante a alta de 0,05% vista em agosto e superando a expectativa em pesquisa da Reuters de ganho de 0,31%.

Agora, o índice tem baixa em 12 meses de 5,34%, uma desaceleração ante a queda de 6,91% acumulada no ano findo em agosto.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEhttps://imasdk.googleapis.com/js/core/bridge3.594.0_en.html#goog_201130763

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,51% em setembro, contra alta de 0,10% no mês anterior.Seja um especialista em economia e investimentosMBA com Paulo GuedesAprenda a analisar cenários e fundamentos macroeconômicos para tomar melhores decisões de investimentos.GARANTIR MINHA VAGA

“Em relação à inflação ao produtor, apesar da desaceleração do ritmo de aumento dos preços do diesel (de 13,29% para 11,00%) e da gasolina (de 8,36% para 7,23%), os combustíveis ainda tiveram uma influência significativa sobre o resultado do IPA”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.

“No cenário do consumidor, a gasolina foi a principal influência, com um aumento de 2,62%, em comparação com 1,24% na última apuração.”

De fato, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-DI, passou a subir 0,27% em setembro, abandonando baixa de 0,22% vista em agosto, com influência do grupo Transportes (+1,06%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,34% no mês passado, ante 0,17% em agosto.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A inflação no Brasil mostrou sinais de arrefecimento ao longo da primeira metade do ano, o que levou o Banco Central a iniciar no início de agosto um ciclo de cortes da taxa Selic, atualmente em 12,75%. No entanto, a expectativa de economistas é de que o avanço dos preços volte a ganhar algum fôlego até o final do ano.

Por Reuters

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