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Cuiabanos controlam mais os gastos que a média nacional

Divulgada pela Fecomércio-MT na última sexta-feira (07), a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com referência ao primeiro mês de 2020, registrou que as famílias em Cuiabá comprometem 16,6% da renda familiar, contra 29,4% da média nacional.

Na capital mato-grossense, a maior parte delas (60,2%) tem até 10% da renda comprometida com dívidas, 17,3% disseram que tem de 11% a 50% da renda familiar presa às dívidas e apenas 4,7% com mais de 50%. 17,8% dos entrevistados não souberam ou não responderam à pesquisa. A Peic requereu a entrevista com 500 famílias nos últimos dez dias do mês imediatamente anterior ao da divulgação da pesquisa.

Em relação ao número de endividados, ou seja, como as famílias da capital têm se comprometido com contas ou dívidas parceladas, o percentual é pouco menor do que o verificado em nível nacional, 62,3% contra 65,3% a nível Brasil. Tanto em Cuiabá quanto na média nacional, o número de famílias endividadas aumentou na comparação com janeiro do ano passado, quando o índice registrava 57,8% e 60,1%, respectivamente.

Segundo a Fecomércio-MT, o consumo consciente e de forma responsável vem ocorrendo desde fevereiro de 2017, quando as famílias da capital passaram a comprometer menos de 30% da renda total, percentual considerável aceitável por especialistas. Curiosamente, em janeiro do mesmo ano, o índice marcava 30,1%.

O cartão de crédito é o principal tipo de dívida e atinge 75% das famílias, seguido dos carnês, com 34,5% e, em terceiro, o financiamento de carro (7,3%). O uso do cartão e o financiamento de automóvel apresentaram alta de 1,2% na comparação com o mês anterior. Em janeiro de 2019, o cartão de crédito foi mencionado por 66,4% das famílias na capital mato-grossense.

Inadimplência

Já sobre o nível de inadimplência das famílias em Cuiabá, melhor dizendo, que não honraram suas dívidas, deixando-as atrasar, houve leve aumento na comparação mensal (de 25,1% para 26,3%). Aquelas famílias que alegaram não ter condições de pagá-las também aumentou no mês, saindo de 9,5% para 9,7%. Ainda assim, os resultados atuais são menores do que os registrados no mesmo período do ano passado, 29,6% e 19,8%, respectivamente.

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