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Carnaval 2020: Foliões devem ficar atentos aos gastos extras e qualidade dos produtos

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Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os segmentos especializados em alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes, devem movimentar R$ 4,8 bilhões

Procon-MT –

Vai curtir o carnaval? Uma opção para reduzir as despesas é criar a própria fantasia – Foto por: Procon-MT

Há poucos dias do Carnaval 2020, muita gente ainda procura o melhor jeito de aproveitar o feriado, seja para descansar ou curtir os dias de festa. Com aumento da demanda em lojas, supermercados, restaurantes e bares, o Procon-MT ressalta a necessidade de planejamento, boas práticas e segurança de consumo. 

Coordenadora de Conciliação do Procon MT, Márcia Santos ressalta que é preciso moderação com os gastos extras durante os dias de carnaval. “Antes de sair para as festas, o consumidor tem que ponderar, analisar o quanto pode gastar e não se deixar levar pela emoção. É preciso ter atenção para não comprometer as finanças do mês em uma comemoração de poucos dias.” 

Em Cuiabá, a estudante Lupita Amorim e o dançarino Pedro Scarlet preferem os blocos de rua por não ser necessário pagar entrada e também por considerarem  as festas urbanas mais expressivas culturalmente. Lupita programou os gastos com antecedência, para evitar surpresas no orçamento. “Este ano, deixei uma quantia que julgo necessária para ir e voltar dos blocos com transporte por aplicativo e também separei uma quantia para bebidas”. 

Quando a questão é alimentação, ela prefere comer em casa, antes de sair para o carnaval. “Raramente compro algo na rua, até por receio da qualidade do alimento”, conta a estudante. Assim, investe em alimentos leves, com boa fonte de energia e também acaba economizando.

Já Pedro Scarlet prefere levar suas bebidas e comidas na bolsa. “Como não costumo beber álcool, levo minha água na bolsa e assim diminuo os gastos. Também acho mais prático”, avalia o dançarino.

No Brasil, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os segmentos especializados em alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes, devem movimentar R$ 4,8 bilhões no carnaval deste ano. 

Uma opção para reduzir as despesas é criar a própria fantasia. Tanto Lupita quanto Pedro preferem customizar as vestimentas em casa, junto com os amigos. “Antes comprávamos as fantasias prontas, mas os preços foram aumentando e, por isso, criamos o costume de produzirmos nossas próprias fantasias”, explica Paulo.   

A coordenadora do Procon MT também alerta para os cuidados com documentos pessoais e cartões de crédito. “É preciso ter cautela, não deixar senhas, números ou código verificador do cartão à mostra, porque são com essas informações que é possível realizar compras pela internet”. Outra observação importante do Procon-MT: exija o documento fiscal na hora da compra. É a nota fiscal que comprova a relação de consumo, caso seja necessário registrar reclamação  junto aos órgãos de defesa do consumidor. 

Outras dicas

Ingressos – Verifique se o bilhete possui as informações de local, horário e data do evento; se os dados conferem com o que você solicitou no ato da compra; e se foram os mesmos informados nos anúncios publicitários.

Abadás e blocos carnavalescos – Sempre se certifique se no valor estão inclusos serviços como bebidas, comidas, petiscos, entre outros. Também é importante conferir se no contrato há algum tipo de seguro para casos de emergências, imprevistos ou mesmo assistência médica no local da folia.

Artigos para festa – Espuma/spray, lantejoulas, paetês, serpentina, confetes, buzinas, tintas, pincéis e máscaras. Ao comprar qualquer produto desses, observe se na embalagem constam identificação do fabricante, indicação de faixa etária, data de validade e composição química. Observe também se o produto possui o selo do INMETRO. São detalhes que garantem a qualidade e a segurança do produto. 

Bebidas e alimentos – Atenção atentos à validade dos produtos e à integridade da embalagem. Não compre caso a embalagem esteja amassada, enferrujada ou com indícios de violação de lacre. 

No Brasil, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os segmentos especializados em alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes, devem movimentar R$ 4,8 bilhões no carnaval deste ano. 

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