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Colheita de arroz no Rio Grande do Sul se aproxima do fim, enquanto produtores focam no escoamento

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Enfrentando desafios climáticos e logísticos, setor mantém cautela –
Colheita de arroz no Rio Grande do Sul se aproxima do fim, enquanto produtores focam no escoamento

Foto: Paulo Rossi

Nesta semana, o mercado de arroz no Rio Grande do Sul manteve-se cauteloso, com preços firmes e atenção voltada para o escoamento da produção. “A cadeia produtiva enfrenta desafios consideráveis devido aos alagamentos na região central do estado, que também afetaram alguns silos de armazenamento”, destaca o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

“Os relatos de grãos ardidos e mofados têm aumentado, e muitos deles estão em condições tão comprometidas que não são adequados nem para a produção de ração animal”, lamenta Oliveira.

Segundo o consultor, ainda há incerteza sobre a extensão total do impacto nas reservas armazenadas, e há rumores de que arroz de qualidade comprometida está chegando a Santa Catarina.

Progresso da colheita e impactos climáticos

A colheita no Rio Grande do Sul, por outro lado, está quase concluída, alcançando 95% segundo dados da Emater/RS. O clima seco nas regiões sul, centro e oeste do estado tem favorecido o avanço das atividades no campo. “No entanto, as perdas causadas pela submersão de cultivos maduros e pelo acamamento das plantas são significativas”, ressalta o analista.

Preços em alta

O preço médio da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) fechou a quinta-feira (23) cotado a R$ 120,37, representando um aumento de 2,08% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 13,6%, e um aumento de 43,48% quando comparado ao mesmo período de 2023.

Os dados refletem um mercado em alerta, mas resiliente, buscando superar os obstáculos e garantir o escoamento da safra mesmo diante de adversidades.

Fonte: Portal do Agronegócio

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