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Cenário econômico e perspectivas –
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus ajustaram para cima a previsão da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano de 2024, elevando-a de 3,75% para 3,76%, enquanto a meta estabelecida é de 3,00%. Não houve alterações significativas nos fundamentos econômicos, com o mercado mantendo a atenção nos estoques, nas principais origens produtoras e no consumo global.
Projeções para 2025
Para o próximo ano, as expectativas também apresentaram um leve aumento, passando de 3,51% para 3,53% a previsão da inflação medida pelo IPCA. Em contrapartida, a projeção para a inflação nos preços administrados permaneceu estável, enquanto a estimativa para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) também não registrou alterações, mantendo-se em 2,00%.
Perspectivas Econômicas
As estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 foram revisadas para cima, com uma elevação de 1,89% para 1,90%, enquanto para 2025 permaneceram estáveis em 2,00%. Quanto à taxa básica de juros (Selic), a projeção para o final de 2024 se manteve em 9,00%, com o mercado antecipando um corte de 1,75 ponto percentual até o final do ano. Para 2025, a expectativa para a taxa Selic permaneceu em 8,50%.
Outras Previsões
As projeções para a taxa de câmbio permaneceram estáveis em R$ 4,95 por dólar para 2024 e R$ 5,00 por dólar para 2025. No entanto, houve uma revisão para baixo na previsão do superávit comercial em 2024, enquanto as projeções para o saldo em conta corrente e para o investimento direto permaneceram praticamente inalteradas. Para 2025, as instituições financeiras mantiveram suas estimativas para o superávit comercial, com uma pequena melhoria nas previsões para o saldo em conta corrente e para o investimento direto.
Perspectivas Fiscais
O déficit primário e o resultado nominal para 2024 mantiveram-se estáveis, enquanto a previsão para a dívida líquida do setor público permaneceu inalterada. Para 2025, as instituições também mantiveram suas projeções para o déficit primário.
Com informações da CMA
Fonte: Portal do Agronegócio