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REJEITOS MINERÁRIOS: Liderada por Max, CST da Mineração quer incentivar projetos de bioconstrução

A Câmara Setorial Temática da Mineração (CST), presidida pelo deputado Max Russi (PSB), quer incentivar projetos sustentáveis em Mato Grosso através de rejeitos gerados pela atividade minerária. Nesse contexto, a comissão técnica da CST se reuniu nessa semana com representantes da GBJL Construdecor e Fomentas Mining Company.

Em um trabalho conjunto, essas empresas transformam resíduos da mineração em insumos biologicamente corretos, como tijolos biomodulares, revestimentos, vasos de plantas, esculturas, telas e outras matérias-primas utilizadas na construção civil e decoração.

Na prática, a GBJL transforma o que é coletado em grande variedade de produtos. Já a Fomentas assegura o financiamento e a realização de testes físicos e químicos que garantem a segurança e confiabilidade do que é produzido. A empresa é responsável pela gestão de mineradoras nos estados de Mato Grosso e Pará, possuindo 18 mil hectares de subsolo em direitos minerários.

Outros fatores citados pela comissão da CST, envolvem questões econômicas, ecológicas e até sociais. Para a construção de uma residência com os materiais sustentáveis, produzidos a partir de sedimentos da mineração, serão economizados cerca de 40% dos gastos de uma casa comum. Além disso, uma moradia sustentável apresenta uma temperatura mais amena, chegando à 6 graus a menos.

Seguindo a linha do projeto “Mineração na Mídia”, um dos carros chefes da CST, que tem por objetivo desmistificar a atuação minerária, mostrando que esse é um setor que fortalece o desenvolvimento econômico e social do estado, aliando segurança e sustentabilidade.

O deputado Max Russi está otimista quanto a implementação de medidas similares, “é importante esse compartilhamento de experiências que contribuam para a promoção de uma mineração mais sustentável. São muitos desafios dessa CST e um deles é implementar e incentivar ações como essa, de bioconstrução, que geram resultados não só ambientais e sustentáveis, mas também sociais”, avalia.

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