Brasília – O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo Partido Liberal (PL), iniciou nesta segunda-feira, 26, as entrevistas com os presenciáveis mais bem colocados nas pesquisas eleitorais, no Jornal da Record. Na sabatina, o chefe do Executivo anunciou que vai aumentar o salário mínimo acima da inflação no próximo ano, em caso de reeleição.
“Como o nosso governo não rouba, sobra dinheiro para você, em concordância com projetos junto ao parlamento brasileiro, buscar dar um reajuste maior para o salário mínimo”, afirmou Bolsonaro ao ser perguntado, pelo jornalista Eduardo Ribeiro se é possível se comprometer com ganhos reais do salário mínimo.
Bolsonaro reafirmou também que vai manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em 2023. “Já acertado com o Arthur Lira, já acertado com o Paulo Guedes que temos de onde tirar esses 600 de forma definitiva. Então é a palavra minha, é palavra do Paulo Guedes, é do próprio Arthur Lira, que bota em votação o projeto. Então está garantida a quantidade de 600 reais”, garantiu.
Durante a entrevista, que teve duração de 40 minutos, além de responder questões sobre economia, o mandatário respondeu ainda perguntas sobre diversos temas, como pandemia, políticas para mulheres, perseguição religiosa, entre outros.
As queimadas na Amazônia também foi outro assunto discutido na entrevista. Questionado se havia suspeitas de ações ilegais nos incêndios da floresta. Bolsonaro disse que o governo tem atuado, inclusive com as Forças Armadas, no combate a esse tipo de crime.
“A Amazônia é uma área equivalente à Europa ocidental. Fogo criminoso existe, desmatamento criminoso existe, mas não nesses números que falam por aí. Essa política de superdimensionar números tem a ver com o mercado do agronegócio. Ameaçava o tempo todo, não importar alimentos nossos, tendo em vista acusações mentirosas de fogo e desmatamento desproporcional na Amazônia. Fizemos várias operações com as Forças Armadas”, ressaltou.