Secom-MT –
Mato Grosso fechou o primeiro semestre deste ano com a abertura de 9.257 empresas, e a baixa de 6.217 empreendimentos. Os números representam um aumento de baixas de empresas de 14,5% em comparação com 2019, que registrou o fechamento de 5.428 empreendimentos no período.
O fechamento de empresas vem sofrendo aumento desde 2018, ano que registrou 4.215 encerramentos formais. Os dados são da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), que é a responsável pelo arquivamento de registros empresariais.
Por outro lado, houve queda de 9,9% na abertura de empresas, em comparação com o mesmo período no ano passado, que registrou 10.280 novos empreendimentos.
Apesar da diminuição, o número de aberturas de 2020 é superior ao de 2018, que registrou 8.983 novos empreendimentos. O levantamento leva em consideração os setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, e deixam de fora os Microempreendedores Individuais (MEI).
A abertura e fechamento de empresas ficou mais acessível aos empresários e contadores nos últimos anos com os serviços 100% digitais. Implantada na Jucemat em 2019, e atualizada em 2020, a abertura automática de empresas tem todas as etapas de abertura e baixa analisadas pelo sistema. É possível abrir uma empresa pelo site da Jucemat (www.jucemat.mt.gov.br) de forma rápida, desde que faça parte das naturezas jurídicas de EI, EIRELI e LTDA.
Levantamento por setor
O setor de Serviços representa a maior fatia de empresas abertas, com 52,1% do total de 9.257 novas empresas. O comércio alcança 32,9%, a Indústria 9,6%, e o setor de Produção Agropecuária, Florestal, e Pesca e Aquicultura, o total de 5,2%.
Já os fechamentos se concentram no Comércio, com 44,8% do total de 6.217 encerramentos de atividade. Em seguida vem o setor de Serviços, com 42,2%, a Indústria com 10,4%, e as empresas relacionadas com a Agropecuária, Florestal, Pesca e Aquicultura, fecharam o semestre representando 2,5% dos fechamentos.
Atualmente há 347.490 empresas ativas em Mato Grosso, das quais 53% são do setor de serviços, 36% do Comércio, 9% da Indústria, e 2% do setor Agropecuário.