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Imea aponta déficit de mão de obra qualificada no setor rural de Mato Grosso

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Estudo destaca os desafios enfrentados pelos produtores rurais na contratação de profissionais capacitados –
Imea Aponta Déficit de Mão de Obra Qualificada no Setor Rural de Mato Grosso

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apresentou, nesta segunda-feira (01/07), os resultados da pesquisa “Mão de Obra: Um Desafio para os Produtores Rurais em Mato Grosso”. O evento, realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), foi conduzido pelo superintendente do Imea, Cleiton Gauer.

“Esse estudo revela um panorama sobre a realidade da mão de obra nas propriedades rurais mato-grossenses, expondo os principais obstáculos que os produtores enfrentam na busca por profissionais capacitados”, destacou Gauer.

Desenvolvido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), o estudo baseou-se em entrevistas com 392 produtores rurais de 94 municípios de Mato Grosso. Entre os entrevistados, 50,51% têm a agricultura como principal atividade, 35,46% são focados na pecuária e 14,03% não definem uma atividade predominante.

A pesquisa revela que 70,66% dos produtores enfrentam alta dificuldade na contratação de novos funcionários, enquanto apenas 9,18% relatam baixa dificuldade. A demanda mais urgente está concentrada em operadores de máquinas (36,99%), vaqueiros (20,66%) e profissionais de campo (10,71%), evidenciando uma carência significativa de mão de obra qualificada.

O estudo também abordou o perfil dos produtores, características das propriedades e adoção de tecnologias no setor agropecuário. A diretoria executiva da Famato esteve presente durante o evento de divulgação do estudo, representada pelo presidente Vilmondes Tomain, além dos diretores Robson Marques (Administrativo e Financeiro) e Ronaldo Vinha (Relações Institucionais).

“Esta ferramenta que estamos apresentando hoje é de fundamental importância para nós. Ao entendermos essa realidade do setor agropecuário, podemos agir de forma mais eficaz para resolver problemas e planejar estrategicamente. Não podemos operar no escuro; é por isso que esta iniciativa é tão significativa. Estou realmente satisfeito com este passo importante que estamos dando para melhorar a eficiência do nosso setor”, afirmou Tomain.

Representando o Senar-MT, o gerente da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Bruno Farias, destacou a importância desse estudo para o planejamento estratégico do braço educacional do Sistema Famato – o Senar.

“Com esses números que obtivemos junto com o Imea, estamos trabalhando para ampliar e melhorar cada vez mais nossos cursos e capacitações técnicas, profissionalizar nossa mão de obra e oferecer assistência técnica aos nossos produtores para atender a demanda do campo”, pontuou Farias.

Fonte: Portal do Agronegócio

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