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A calamidade do assistencialismo

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Alex Pipkin, PhD
       O Brasil é uma nau desgovernada. Não há dúvidas, são os fatos objetivos. Singelo perceber, além de ter sido algo bastante previsível. O modelo do Estado grande, do suposto bem-estar social, do assistencialismo sem assistência, faz tempo, está falido.

O atual desgoverno, perdulário e incompetente para prover o genuíno bem comum, mesmo com a “ideia fixa de arrecadar”, deve terminar 2024 com uma dívida pública bruta acima de 77% do PIB. Em síntese, as despesas governamentais – retoricamente em favor do povaréu – são maiores do que a arrecadação com tributos, contribuições e outras receitas.

Apesar da calamidade fiscal tupiniquim, autoridades do atual desgoverno só pensam em gastar mais, negligenciando a vital disciplina fiscal, e demonstrando total despreocupação com a redução de custos da mastodôntica estrutura estatal – ineficiente.

O “plano de salvação” desse calamitoso Estado assistencialista é sempre o mesmo: tributar ainda mais os criadores de riqueza, as pessoas e as empresas. Eles salivam como cães de Pavlov com o verbo taxar. A sociedade brasileira não aguenta mais carregar o fardo de sísifo, a fim de sustentar uma elite estatal completamente privilegiada e uma nata do funcionalismo público abastada, de maneira desproporcional. Além disso, as pessoas, coercitivamente, devem ser sócias de um clube assistencialista, provedor de programas sociais ineficientes e, muitos desses, ideológicos.

O intervencionismo estatal é tão inepto e maldoso que vai de encontro aos próprios interesses das pessoas e dos setores envolvidos. Por exemplo, no caso do projeto governamental que se intromete no setor de motoristas de aplicativos, a título de garantir “direitos trabalhistas” aos motoristas, a maioria dos operadores é contrária ao projeto. Além de muitos deles não poderem mais operar nesta modalidade, a remuneração desses cairá drasticamente.

O assistencialismo promete benefícios à população que não entrega, retirando os recursos dos operadores, que verdadeiramente não necessitam de babás, e que sabem dar um melhor destino aos frutos de seu trabalho, de acordo com seus próprios objetivos e planos de vida.

Em praticamente tudo que o Estado assistencialista prove e administra, a operação da iniciativa privada seria mais eficiente, e realizada com menores custos.

Vejam o caso do ensino público brasileiro, notadamente caro e de muito baixa qualidade. São os fatos, os comparativos internacionais comprovam cabalmente tal situação.

A ideia de “universidade para todos” é populista e improdutiva. Nivela-se por baixo e, na verdade, aumenta-se o volume de desemprego de “indivíduos educados”, agora dotados de canudo. Por outro lado, reduz-se o número de técnicos e de pessoas com habilidades comerciais, em mecânica, em serviços especializados, entre outras. A sociedade brasileira é onerada absurdamente, e recebe como contrapartida serviços públicos burocráticos e de baixa qualidade.

Ao cabo, o assistencialismo desenfreado é mais uma maquiagem que faz parecer ser que a vida do indivíduo comum progride, mas que, de fato, prejudica grandemente todo o tecido social nacional.

Políticos incompetentes querem somente se locupletar com o desastre disfarçado de “bondade”, aquele que produz votos. Eles se sentem confortáveis em tributar e aniquilar o povo, manejando ao seu bel prazer a vida dos amigos da corte.

O modelo assistencialista é uma falácia. Evidente que o indivíduo, com os seus recursos no seu próprio bolso, tomaria as suas melhores decisões.

Contudo, com o atual desgoverno perdulário e incompetente, está-se muito longe de se presenciar uma mudança de rumo quanto ao modelo enraizado.

Mesmo com a nau totalmente desgovernada, a trupe petista dá de ombros para a extrema necessidade de cortar gastos do governo. Ou melhor, do desgoverno.

A projeção, pelo contrário, é de mais gastos governamentais, mais tributação, maior descontrole e, evidente, a conta da incompetência sendo repassada para os cidadãos.

Calamidade fiscal, social e moral.

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