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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, foi acusada de ter pressionado a subida de posição da China no ranking “Doing Business” relativo ao ano de 2018, na altura em que era diretora executiva do Banco Mundial, revela a Bloomberg.
Numa revisão divulgada em dezembro passado, o Banco Mundial apontava que a posição da China no índice de 2018 deveria ter sido sete lugares mais baixa, ou seja, deveria ter estar no lugar 85 em vez do 78. Agora, num relatório divulgado esta quinta-feira, a instituição financeira internacional disse que “as alterações aos dados da China no ‘Doing Business 2018′ parecem ser o produto de dois tipos distintos de pressão da liderança do banco sobre a equipa do Doing Business”.
O relatório remete para os nomes de Georgieva e de um seu consultor, por terem exercido “pressão” para “fazer alterações específicas aos dados da China, num esforço para melhorar a sua classificação precisamente ao mesmo tempo que se esperava que o país tivesse um papel fundamental na campanha de aumento de capital do Banco [Mundial]“.
Segundo um comunicado divulgado esta quinta-feira, o Banco Mundial optou por descontinuar a publicação do ranking em causa após ter encontrado irregularidades éticas nos relatórios de 2018 e 2020, prometendo trabalhar numa nova abordagem para avaliar o clima empresarial e de investimento dos países.
Kristalina Georgieva já reagiu à acusação, referindo, numa declaração, que discorda “fundamentalmente” das conclusões e interpretações da Investigação de Irregularidades de Dados no que diz respeito ao seu papel no relatório “Doing Business 2018” do Banco Mundial.