Carlos Gustavo Dorileo –
Foto: Marcus MesquitaCom o projeto de reeleição iniciado neste domingo (27), o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) novamente rebateu as críticas a seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), que concorre à Prefeitura de Várzea Grande. O emedebista garantiu que a ideia da candidatura vizinha não foi uma imposição sua.
Em resposta a alguns aliados como o deputado federal Carlos Bezerra (MDB) e o senador Jayme Campos (DEM) que criticaram a atitude de pai e filho disputarem as prefeituras das duas maiores cidades do estado, o prefeito disse que não é coronel, não pretende construir uma ‘famíliocracia’ no Estado e que não pode obrigar o filho a desistir de um projeto político próprio.
“Não seria justo eu tirar o Emanuelzinho só porque ele é meu filho, sendo que ele está pontuando muito bem. Seria uma intromissão minha se eu obrigasse meu caçula a não se candidatar a prefeito de Várzea Grande. Isso sim seria uma intromissão minha, uma familiocracia. Eu não sou coronel, não tenho este perfil. Não imponho meus filhos de fazer nada, mas também não podo os sonhos deles, disse o prefeito em entrevista à Rádio Mega FM.
Desde que o deputado federal Emanulzinho começou a pontuar em pesquisas para àaprefeitura de Várzea Grande, houve um grande incomodo por parte de políticos experientes da baixada cuiabana.
O deputado federal Carlos Bezerra, presidente estadual do MDB, chegou a chamar Emanuel Pinheiro de ganancioso, ao supor que o projeto de ter o poder das duas maiores cidades do Estado partiu dele.
Já o senador Jayme Campos disse em entrevistas recentes que a candidatura de pai e filho seria inviável.
O prefeito também informou que chegou a ser procurado por políticos que tentaram negociar o recuo de uma das candidaturas. “Para mim Cuiabá é inegociável. Tentaram conversar comigo sobre isso e eu cortei na hora. Se quiser falar de Várzea Grande, vá falar com Emanulzinho”, concluiu.
Fonte: Site Olhar Direto