Capitalização de mercado chegou aos 3,34 biliões de dólares –
POR NOTÍCIAS AO MINUTO –
ANvidia tornou-se, oficialmente, a empresa mais valiosa do mundo, chegando a sua capitalização de mercado aos 3,34 biliões de dólares (cerca de 3,11 biliões de euros).
Segundo a CNN, a Nvidia ultrapassou, assim, a Microsoft, que não passa dos 3,32 biliões de dólares (cerca de 3,09 biliões de euros), e a Apple, que se situa nos 3,27 biliões de dólares (cerca de 3,04 biliões de euros).
Em simultâneo, as ações da Nvidia fecharam esta terça-feira a subir 3,5%, ao passo que a Microsoft e a Apple viram as suas ações descer, respetivamente, 0,5% e 1,1%.
A empresa do setor informático dividiu, a 7 de junho, as suas ações na proporção de dez por um e, no mês passado, fazendo o balanço do último quadrimestre, anunciou um crescimento de 262,0% na receita.
A Nvidia tem feito furor no setor da inteligência artificial generativa, numa altura em que a CEO Jensen Huang defende que a estrutura está numa nova “revolução industrial”.
Afinal, o que é e o que faz a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo?
Empresa tem crescido exponencialmente nos últimos 18 meses, impulsionada pelo investimento na inteligência artificial –
ANvidia tornou-se, esta semana, a empresa mais valiosa do mundo, alcançando uma capitalização de mercado de 3,34 biliões de dólares (cerca de 3,10 biliões de euros). Mas afinal, o que é e o que faz esta empresa do setor da tecnologia, que é também a detentora da ação mais transacionada em Wall Street?
O grupo sediado em Santa Clara, na Califórnia, Estados Unidos, beneficiou fortemente do crescimento do ChatGPT, a plataforma de inteligência artificial da OpenAI, pois os seus populares e poderosos microchips combinam perfeitamente com a ferramenta.
A empresa foi fundada em 1993, alegadamente durante uma refeição na cadeia de restaurantes norte-americana Denny’s, e destacou-se por uma razão: Em vez de se focar na produção de CPUs (unidades centrais de processamento), como a Microsoft, a Intel ou a AMD, a Nvidia optou por especializar-se em GPUs (unidades de processamento gráfico), que são mais capazes de renderizar imagens. “As GPUs são mais difíceis de encontrar do que drogas”, chegou a ironizar o fundador da Tesla, Elon Musk.
Estas ferramentas foram inicialmente aproveitadas pelos fãs de videojogos e conteúdos audiovisuais, só que também são capazes de realizar cálculos simultâneos de uma forma que os CPUs normais não conseguem.
Daqui partiu a vantagem inicial da Nvidia, que se começou a destacar ainda mais em 2020, com a pandemia da Covid-19 e a crescente procura pelos seus produtos, devido à maior urgência por ‘data centers’ que permitissem computação baseada na ‘cloud’ e o maior interesse por videojogos – que protagonizaram uma importante fonte de entretenimento durante os vários confinamentos.
Depois veio a ‘explosão’ da inteligência artificial (IA), à boleia da OpenAI, e a Nvidia estava perfeitamente posicionada – com o seu ecossistema completo, desde o software até o fornecimento de materiais -, para transformar-se na fonte de referência de microchips para as marcas que procuravam grande poder de processamento, segundo a NBC News.
“Acreditávamos que algum dia algo novo aconteceria, e o resto requer algum acaso. Não foi previsão. A previsão foi a computação acelerada”, disse o cofundador e CEO da empresa, o taiwanês Jensen Huang.
Segundo a NBC News, praticamente todas as grandes empresas de tecnologia, entre elas a Amazon, Google, Meta, Microsoft e a Oracle, fizeram uso dos chips da Nvidia em algum momento. A consultora Jon Peddie Research revelou, aliás, que a Nvidia produziu 88% das GPUs autónomas entregues, por todo o mundo, no primeiro trimestre de 2024, demonstrando a grande dominância da empresa no setor.
Por sua vez, segundo o jornal The Guardian, as ações subiram cerca de 180% até agora este ano, comparativamente com os 19% que as ações da Microsoft subiram no mesmo período temporal.