sexta-feira, novembro 22A NOTÍCIA QUE INTERESSA
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Setor produtivo se manifesta contra PL que taxa energia solar gerada no campo

Segundo a Aprosoja Brasil, qualidade do fornecimento de energia elétrica no meio rural hoje deixa muito a desejar –

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), que representa mais de 240 mil sojicultores em 16 estados, manifesta apoio à campanha iniciada por setores da sociedade civil contra a taxação da energia solar. Atualmente estão na pauta do plenário da Câmara Federal o Projeto de Lei 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara (Republicanos/AM), além de diversas iniciativas sobre o tema tramitando no Congresso Nacional.

O debate sobre a taxação de energia solar produzida em propriedades rurais ganha destaque no setor de soja devido à oportunidade de geração de energia limpa no meio rural, seja para consumo residencial ou para o funcionamento de silos e equipamentos.

A Aprosoja Brasil já demonstrou preocupação ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Renato Pacheco, diante de uma eventual aprovação de propostas desta natureza e da necessidade de estimular micro geradoras no meio rural.

“Muitos projetos e substitutivos trazem dispositivos que podem desencorajar produtores a realizar qualquer investimento em microgeração de energia solar no Brasil. Por isso, alertamos o Executivo e o Congresso para os riscos de aprovar qualquer texto sem pesar os impactos”, argumenta o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira.

A participação da energia solar na oferta total de energia atualmente não chega a 1%. Portanto, é o momento de incentivar este tipo de investimento e não criar desestímulos. Entidades como a Aprosoja Brasil e outas que defendem os produtores rurais já estão trabalhando, organizando princípios e propostas para subsidiar os deputados que defendem o setor.

A Aprosoja Brasil acredita que é preciso construir uma pauta que favoreça o investimento em energia limpa e mais barata. Essa é uma das formas disponíveis de melhorar o fornecimento no meio rural em que falta infraestrutura e aonde as companhias de energia cobram tarifas caras, com uma qualidade de serviço muito criticada pelos produtores.

“Hoje a qualidade do fornecimento no meio rural deixa muito a desejar. São milhares de produtores que perdem sua produção de aves, suínos e leite pela interrupção no fornecimento de energia, isso precisa ser enfrentado”, finaliza o presidente da Aprosoja Brasil.

Fonte:DATAGRO

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