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Putin analisa potenciais ameaças da adesão da Suécia e Finlândia à OTAN

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O Presidente russo, Vladimir Putin, analisou hoje com membros do Conselho de Segurança da Rússia as “potenciais ameaças” para Moscovo da possível adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN, anunciou o Kremlin (Presidência) –
Putin analisa potenciais ameaças da adesão da Suécia e Finlândia à NATO

AGÊNCIA LUSA

“Realizou-se uma troca de pontos de vista sobre a decisão da Finlândia e da Suécia de aderirem à OTAN e as potenciais ameaças à segurança da Rússia decorrentes da mesma”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência espanhola EFE.

Participaram na reunião o primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, o vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitri Medvedev, o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, o chefe da Administração Presidencial, Anton Vaino, o ministro do Interior, Vladimir Kolokoltsev, e outros altos funcionários.

Durante a reunião, Shoigu informou sobre o “desenvolvimento da operação militar especial” na Ucrânia, disse Peskov, segundo a agência russa Interfax.

Na sequência da guerra na Ucrânia, a Finlândia e a Suécia iniciaram um debate sobre a adesão à NATO, que, a concretizar-se, significará o abandono da histórica posição de não-alinhamento dos dois países.

As autoridades suecas divulgaram hoje um relatório do Governo e dos partidos sobre a possível adesão, em que são apontadas vantagens para a entrada da Suécia, incluindo para a segurança no norte da Europa.

A Finlândia deverá tornar oficial a sua decisão no domingo, mas o seu Presidente, Sauli Niinistö, e a primeira-ministra, Sanna Marin, já disseram que apoiam a adesão “sem demora”.

Em reação, a Rússia avisou a Finlândia de que será forçada a tomar medidas de retaliação, “tanto técnico-militares como outras”, se o país aderir à OTAN.

A Rússia partilha 1.340 quilómetros de fronteira terrestre com a Finlândia e uma fronteira marítima com a Suécia.

Antes da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, a Rússia exigiu à OTAN a proibição da adesão do país vizinho e o recuo de tropas e armamento dos aliados para as posições de 1997, antes do alargamento a leste.

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