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Centrais a carvão da China podem minar esforços climáticos, dizem EUA

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 Agência Lusa –

A contínua construção de centrais elétricas a carvão na China ameaça minar os esforços globais para combater as alterações climáticas, afirmou hoje o enviado norte-americano John Kerry, após conversações em Pequim

A contínua construção de centrais elétricas a carvão na China ameaça minar os esforços globais para combater as alterações climáticas, afirmou hoje o enviado norte-americano John Kerry, após conversações em Pequim.© Alex Wong/Getty Images 

A contínua construção de centrais elétricas a carvão na China ameaça minar os esforços globais para combater as alterações climáticas, afirmou hoje o enviado norte-americano John Kerry, após conversações em Pequim.

“A construção de novas centrais elétricas a carvão representa um desafio significativo para os esforços globais” no domínio das alterações climáticas, disse Kerry em declarações aos jornalistas, acrescentando que pediu aos altos funcionários chineses para cessarem as obras “para não arruinar a capacidade do mundo de alcançar a neutralidade de carbono até 2050”.

Hoje, durante a visita do responsável norte-americano, o ministro dos Negócios Estrangeiro da China, Wang Yi, alertou Kerry que a deterioração das relações entre os dois países pode prejudicar a cooperação no âmbito do clima.

O enviado presidencial especial dos Estados Unidos para o clima, que está na cidade chinesa de Tianjin para abordar a questão do clima com os seus homólogos chineses, disse que os EUA estão comprometidos em cooperar com o resto do mundo sobre o clima e encorajou a China a tomar mais medidas para reduzir as emissões, de acordo com uma nota do Departamento de Estado norte-americano.

Kerry, ex-secretário de Estado, também disse que a China “desempenha um papel extremamente crítico” no combate às alterações climáticas, de acordo com um breve vídeo difundido pela CGTN, o braço internacional da emissora estatal CCTV.

A China continua a obter cerca de 60% do fornecimento de energia através da queima de carvão. O país planeia construir mais fábricas a carvão, mas mantém o compromisso de reduzir o uso do combustível fóssil.

Pequim apontou as emissões históricas dos EUA como uma razão para resistir a medidas mais drásticas, enquanto faz avanços na energia solar e outras fontes de energia renovável.

Kerry esteve também no Japão, na terça-feira, para discutir questões climáticas com as autoridades japonesas, antes de seguir para a China.

Os esforços globais de descarbonização vão ser discutidos durante uma conferência da ONU a ser realizada em Glasgow, na Escócia, no final de novembro, conhecida como COP26.

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