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Cai a participação conjunta de Brasil e EUA nos negócios internacionais da carne de frango

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É pouco, já que o próprio USDA vem sinalizando, para o corrente exercício, exportações mundiais pelo menos 25% superiores às registradas em 2011. E isso significa que os líderes mundiais vêm perdendo participação no mercado global –
Cai a participação conjunta de Brasil e EUA nos negócios internacionais da carne de frango

Combinando-se os dados norte-americanos do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e os brasileiros da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (SECEX/ME) constata-se que as exportações somadas de carne de frango in natura de Brasil e EUA alcançaram neste ano (1º semestre) volume ligeiramente superior a 630 mil toneladas mensais, resultado que representa aumento de pouco mais de 10% em uma década.

É pouco, já que o próprio USDA vem sinalizando, para o corrente exercício, exportações mundiais pelo menos 25% superiores às registradas em 2011. E isso significa que os líderes mundiais vêm perdendo participação no mercado global.

Mesmo assim, a relação entre os dois países no tocante ao volume tem se mantido relativamente estável, os resultados apontando que – nesse relativamente longo espaço de tempo – as exportações brasileiras corresponderam a 54% do total exportado pelos dois países em conjunto, com variações máximas de 5,5 e 3,2 pontos percentuais acima e abaixo da média.

Notar, de toda forma, que nos primeiros anos da década passada os dois países exportavam mensalmente quase o mesmo volume, com ligeira vantagem para o Brasil – status que começou a ser rompido no final de 2014, quando os EUA passaram a enfrentar vários surtos de Influenza Aviária.

Nenhum deles atingiu diretamente a indústria do frango, mas os efeitos da doença sobre as exportações avícolas norte-americanas foram enormes. Então, o Brasil preencheu as lacunas surgidas e, com isso, o total exportado pelos dois países permaneceu estável sem maiores alterações.

Iniciada em 2016, a recuperação dos EUA vem, desde então, sendo contínua, enquanto as brasileiras, após ligeiro recuo, permaneceram em relativa estabilidade (considerado apenas o primeiro semestre de 2021).

No entanto, só mais recentemente os EUA retornaram ao nível alcançado entre 2013 e 2014, enquanto o Brasil, embora com volume estável, mantêm-se em um patamar superior ao daquele período.

Assim, por exemplo, a relação de volume entre os dois países – que chegou a ser de meio a meio em meados de 2013 – nos últimos meses voltou à média da década – 54% para o Brasil e 46% para os EUA.

Fonte: AviSite

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